segunda-feira, 14 de julho de 2014

Mais do mesmo nos guarda-roupas de Nárnia.

Desde criança que me deparo com obras ficcionais que apresentam mundos diferentes para um mesmo protagonista, antagonizando a realidade ao invés de um determinado vilão de carne e osso. Vou citar alguns de que me recordo para exemplificar (exemplos retirados da minha infância... MESMO! :D)

Cavalo de Fogo - Onde uma camponesa normal e ordinária ganhava a possibilidade de atravessar um portal e ir rumo a uma realidade alternativa onde combatia o mal e defendia o reino que um dia comandaria como regente suprema. O fantástico mundo de Bob - Um garoto de imaginação bastante fértil, que vive situações onde era capaz de tudo que não seria possível no seu ambiente real. Em seu mundo imaginário ele é hábil, forte, e resolve sozinho todos os problemas longe da dependência de seus pais. Pra não prolongar muito o post, vou relembrar a mais recentemente representação... Nárnia - Citado no titulo desse post, uma obra que dispensa apresentações, onde jovens partem rumo a um mundo de fantasia onde são príncipes e princesas habilidosos e respeitados.

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Obvio que esse não deve ser um tema recente, talvez com mais alguma pesquisa seja possível encontrar dezenas, talvez centenas de obras clássicas da literatura com alguma referência a essa situação citada anteriormente... Dois mundo, um onde a realidade é dura e muitas vezes cruel, e outra onde a realidade é fantástica, cheia de glamour, reconhecimento, possibilidades, amores e/ou aventuras.

Esse tipo de obra faz sucesso porque todos nós gostamos dessa possibilidade... Da ideia da fuga da vida ordinária para qualquer lugar onde podemos ser melhores (seja lá qual for o sentido dessa melhora), queremos apenas não viver a vida como ela é, e fugimos. Essa é uma necessidade intrínseca do ser-humano, acredite. Estamos sempre fugindo, seja através de obras literárias ou cinematográficas, medicamentos,  drogas, mundos/metaversos e relacionamentos virtuais... Sempre em fuga.

Mas, e quando o Guarda-Roupa é real? E quando a vida apresenta a possibilidade de estar em dois mundos? Um onde o mundo é perfeito, onde o que deveria ser sonho e fantasia é na verdade real e palpável. E a segunda realidade, o antagônico mundo cruel com todas as suas dores e dificuldades? Sim, isso já aconteceu... Acredite.


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