sexta-feira, 18 de julho de 2014

Liberdade, ainda que subjetiva.

Ser livre de todos os pensamentos, desejos, tormentos, dores, preocupações, traumas, arrependimentos, e todas as outras consequentes dores da vida, é também desejar ser liberto de sorrisos, prazeres, lembranças, aprendizados, sonhos... tenham eles sido concluídos, ou não.

Não se deve desejar ser livre de tudo que não pareça ter sido bom, não se deve apagar lembranças, não se deve desmerecer as suas dores... É preciso aprender que elas só existem para que você saiba reconhecer todos os momentos em que foi feliz de verdade.

É preciso aprender antes da idade serena chegar, que um velho cheio de arrependimentos, é ainda assim alguém que foi capaz de decidir, em algum momento, os caminhos da sua própria felicidade. E mesmo desconcertado aceitar que apesar de tudo, devemos sentir-nos felizes por termos sido donos das nossas decisões, e responsável por cada ato dessa grande peça que foi a nossa própria vida.



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